sigam-me nessa aventura...

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sexta-feira, março 19

Avatar!

Que bela produção. Eu já tinha assistido no mês passado, mas ontem fui novamente prá levar minha mãe, que hoje tem 72 anos prá ver. Que legal a reação dela. Se emocionou ao ver cenas tão lindas, parecia aquela criança quando vai ao circo pela primeira vez. Tudo a encantou! Ficou admirada com a produção, com a criação e não cansa de comentar. Na primeira vez que assistimos, deixamos escapar alguns detalhes, pois a curiosidade é grande, confesso que ontem eu me encantei ainda mais com o filme, com a história, que nos faz refletir, como o homem é egoísta e destrói em nome do avanço. A natureza está realmente triste com tudo isso e pessoas sensíveis, conseguem passar uma mensagem de alerta em histórias de ficção, mas  que podem sim, se tornar reais se não mudarmos nossas atitudes. Se você ainda não assistiu, renda-se, vale a pena!!!

Sobre as mãos do avô.

Esse texto é muito lindo, revivi em poucos instantes partes de minha infância, quando por diversas vezes observei as mãos de meu avô materno. Ele tinha uma pele morena, enrugadinha, eu adora observá-lo. Um homem simples, com pouco estudo, mas calmo, sereno e muito observador. Tinha sempre muito carinho para dividir com os 11 filhos e muito netos. Fiquei agora, pensando, o quanto suas mãos calejadas, trabalharam para educar os filhos, quantas vezes a usou para dar um carinho.
Minha mãe, hoje com 72 anos, ainda hoje me contou que seu pai, sempre fazia-lhe massagens na barriga para passar a dor, aquela dor que vem para pedir um pouquinho de atenção, pois com uma família tão numerosa eram momentos difíceis de acontecer. Se isso ficou em sua memória por mais de 70 anos, imaginem o quanto foi importante. Mas e nós o que fazemos de nossas mãos??? Já parou prá pensar quantas vezes elas foram usadas para acalmar um coração ?

As mãos do avô

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quarta-feira, março 17

Filas!!!

Filas realmente são péssimas quando se está com pressa, mas elas podem se tornar engraçadas.
Há filas em muitos lugares: bancos, supermercados, cinema, lojas, shows, escolas... São muitas situações, onde o único meio de se chegar ao objetivo é enfrentando uma fila. Eu sempre procuro levar um livro quando sei que vou ter enfrentar uma. Mas quando não levo, procuro me distrair, observando as pessoas. Em muitas ocasiões começo a conversar e já conheci gente muito interessante. Quando a fila é para o lazer (cinema, teatro, show) é legal conversar, pois todos que estão ali tem um objetivo comum. Mas em banco... essa é difícil mesmo, todos estão com pressa, irritados com a montanha de contas a pagar o melhor é só observar, ficar quietinha. Se você  pensa em puxar papo com a moça que está na frente, dizendo que ela tem prioridade por ser gestante, é uma verdadeira "bomba" pois pode ser uma barriga indesejável para a criatura. Se você diz para o velhinho que ele tem prioridade por ser idoso, cuidado, ele pode ficar muito ofendido, pois ainda não se enxergou como velho. Melhor é não tentar puxar papo. Podemos nos lembrar de fatos engraçados que já enfrentamos em filas. E você o que tem prá contar ???

quinta-feira, março 11

coisa de pobre???

Nosso escritório fica em uma casa bem antiga, tem quase 100 anos, e reformá-la foi muito legal, pois poderíamos usar o antigo e o moderno. No quintal, ao fundo, temos uma parede muito alta e quando descascamos para retirar a umidade, gostamos dos tijolos aparentes. Então resolvemos, vamos deixá-la assim. Muito engraçada a reação dos funcionários. "Em casa de rico isso é bacana, em casa de pobre, é porque acabou o cimento!!!" Achei muito engraçado esse pensamento e sempre que vou prá varanda, me recordo dessa frase. Mas e você o que pensa sobre coisa de Rico e Pobre???

quarta-feira, março 10

Compulsivaaaaaaaaaaaaaa

Estava com minha irmã numa loja linda de presentes. Eu sou compulsiva, compro demais, mas nunca encontrei alguém que tivesse pensamentos assim malucos como os meus. Eu andava pelos corredores, encantada com tantas novidades, e ficava imaginando o que iria levar, pois muitos produtos se jogavam no meu carrinho... De repente duas senhoras muito animadinhas, também fuçavam como eu  e encontraram a solução para o problema que  enfrentavam (  claro,compulsivas!!! ) "Já sei!!! Estou precisando de um porta-adoçante de prata" - Eu fiquei surpresa, encontrei uma consumista um pouquinho pior do que eu. E você é consumista? Qual foi o produto mais inusitado que comprou ????

sexta-feira, março 5

solidão !!!

Tão perto de nós e tão distante... Vivi essas cenas descritas pelo autor e posso afirmar que foram tempos felizes. Não se faziam cerimônias para visitar os parentes (sempre tão numerosos). Nossa casa era um ambiente muito acolhedor, se tornava alegre nos finais de semana com a vinda da família, cresci imaginando como seria a minha casa, pois a família aumentava a cada dia. Porém, tudo mudou, cada pessoa se trancou em seu mundinho e hoje limitam-se em ter encontros nas festas (poucas) ou velórios (nem tantos, ainda bem). Saudades!!!!
 
José Antônio Oliveira de Resende
(Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei)
Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre… Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro… casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite… tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança… Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam…. era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade…
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, t ambém ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos… até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail… Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!… – ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite….
Que saudade do compadre e da comadre!

quinta-feira, março 4

Amigas!!!

Tenho mãe amiga, irmã amiga,  mas falo delas em outra ocasião. Hoje quero falar das amigas de ontem, de hoje e de sempre. Tenho amigas antigas, novas, modernas, engraçadas, estressadas, melancólicas, solteiras, casadas, divertidas, sérias, gordinhas, magrelas, altas, baixas, fiéis, inteligentes, solícitas, imprudentes, nervosas, metódicas, perfeccionistas... com muitas qualidades e defeitos, e cada uma me encanta por um simples motivo, são amigas!!! Tornam minha vida mais alegre. Aqui estão apenas três  queridas, mas tenho tantas que não foram fotografadas e que fazem parte de minha história. Tenho amigas da adolescência, do trabalho, faculdade, virtuais,  outras que surgiram em épocas que foram muito importantes. Como seria bom se pudesse reunir todas ou pelo menos manter um contato constante com cada uma.  Algumas  fico anos sem encontrar, e quando acontece, é fantástico o entrosamento. Amigas são assim, não cobram, não esperam, não sofrem pela  distância, mas sabemos que podemos contar com elas sempre. Fabi, Lourdes, Malu, Raquel, Pati, Silvania, Silvinha, Valéria, Cristina, Neide, Marcia, Silvia, Didi, Guta, Jô, Pê... vocês são muito especiais.

Maniassssssss...

Eu não fiz isso!!! mas encontrei e achei engraçado... Bem o que tenho prá contar hoje é uma mania. Quando viajava com meus filhos pequenos, prá que eles ficassem mais tranquilos, íamos observando as placas dos carros e formando frases de acordo com as letras, algumas ficavam muito engraçadas e bem parecidas com os condutores...Isso eu aprendi com meu pai, que sempre foi muito criativo e fazia de uma simples viagem, um divertimento maior.  Hoje quando fomos almoçar, tive um lapso de memória. Na minha frente, um motoqueiro abusado, carregava em sua garupa uma "baranga". Automaticamente eu olhei prá sua placa. ECB- e formei a frase que lhe caiu bem na hora: "Eu Carrego Barangas". Podemos variar as frases e nos divertir é claro: ETG- (EU TENHO GRANA) SLS (SOU LERDO SIM) MCC (MEU CARRO CORRE) NTP (NÃO TENHÓ PRESSA)  DNP (DILMA NEM PENSAR!!!) DMD (DESEJO MAIS DINHEIRO) ACD (ADORO COMER DOCES) ECV ( EITA CARRO VELHO)...  vc também pode se divertir no trânsito. Aliás qual é a placa do seu carro???? Qual frase lhe cai bem???